Palestra sobre empreendedorismo inspira alunos da Subsecretaria de Igualdade Racial de Campos

Por: Da Redação – Foto: Secretaria de Desenvolvimento Econômico / Divulgação – PMCG

O auditório da Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (SIRDH) ficou lotada na última semana. Alunas e alunos dos cursos de Maquiagem, Trança, Cabeleireira, Manicure e Sobrancelha assistiram a uma palestra sobre Empreendedorismo e Fomento com o presidente do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), Orlando Portugal.

Empresário há 34 anos, Orlando falou sobre sua experiência como empreendedor, deixando dicas preciosas para os futuros profissionais, como utilizar as novas ferramentas tecnológicas, ter foco na atividade desenvolvida, andar com pessoas que contribuam com seu sucesso e contar com o apoio da família. Segundo ele, o conhecimento também é fundamental. “Quanto mais vocês estudarem, quanto mais vocês lerem, mais vocês vão ter sucesso no mercado”, recomendou o presidente do Fundecam, num auditório com mais de 50 pessoas, quase todo formado por mulheres jovens.

Orlando também falou sobre as linhas de crédito do Fundecam para pequenos e microempreendedores. Pessoas físicas podem recorrer a uma linha de crédito no valor de até R$ 7.500 para investir no próprio negócio — valor que sobe para até R$ 15 mil quando o profissional se torna pessoa jurídica. Os juros do financiamento são de apenas 2% ao ano. São condições necessárias: ter pelo menos seis meses de experiência profissional comprovada na atividade, ter comprovante de residência e contar com um avalista (que não pode morar na mesma residência). Desde o início do governo do prefeito Wladimir Garotinho, em 2021, o Fundecam já assinou 1.387 contratos, movimentando R$ 14,13 milhões em financiamentos.

“Nossos cursos são cursos de geração de renda. Convidamos o presidente do Fundecam para ensinar a elas o próximo passo, o que elas precisam fazer, principalmente mostrar às nossas alunas que há muitas possibilidades. Elas chegam aqui com a esperança de abrir seu próprio negócio, mas sem saber como”, observou a monitora de curso, Priscila Pinheiro.

Segundo o subsecretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gilberto Coutinho Junior, os cursos de geração de renda têm como objetivo proporcionar aos alunos a circulação de recursos na comunidade em que vivem. “Como a gente tem um volume muito grande de mulheres negras fazendo curso aqui, a ideia é estimular o empreendedorismo. Quanto mais elas tiverem possibilidade de gerar o próprio recurso e fazer com que esse recurso gere recursos para outras pessoas da família, mais pessoas sairão da linha de margem per capita do Cadastro Único (CadÚnico) e passarão a ter uma condição de vida melhor. Elas conseguirão empreender mais, consumir mais e fazer com que o dinheiro circule na sua própria comunidade. Esse é o espírito do negócio”.

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