Empreendedores do Programa de Apoio à Economia Criativa de Campos promovem oficinas
Por: Jorge Rocha – Foto: Divulgação – PMCG
O Programa Municipal de Apoio à Economia Criativa da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) realizou, em novembro, as atividades finais da etapa de contrapartida dos empreendedores participantes da iniciativa. Duas atividades formativas foram oferecidas às turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Wilmar Cava Barros: o projeto Photto Cultura e a Oficina de Introdução ao Muralismo. O encontro reuniu alunos e empreendedores com o objetivo de aproximar a comunidade das linguagens fotográfica e muralista e apresentar caminhos práticos para a profissionalização na Economia Criativa.
A primeira experiência formativa foi o projeto Photto Cultura, mediado pelo fotógrafo Otto Alves. Durante o encontro, os participantes conheceram trajetórias profissionais, discutiram formas de atuar na fotografia sem a necessidade de equipamentos caros e exploraram oportunidades no mercado, incluindo retratos, eventos, produtos e cultura. A etapa prática estimulou a produção de retratos simbólicos, incentivando a autoestima e a construção da narrativa pessoal dos estudantes.
A segunda atividade foi dedicada ao muralismo, com a artista Agnis Nogueira da Silva conduzindo a oficina. Foram apresentadas noções históricas e sociais do mural, referências artísticas e a função comunicativa da arte em espaços públicos. Em seguida, os alunos produziram esboços coletivos e desenvolveram estudos em painéis de papel kraft instalados na área externa da escola, experimentando técnicas de ampliação, traço, preenchimento e degradê com spray.
Sobre os resultados esperados, a gerente de Economia Criativa, Adriana Crespo, ressaltou a importância dessas atividades ao longo do ano para o programa. “Acreditamos que levar práticas artísticas para as turmas da EJA cria oportunidades de formação, fortalece identidades locais e abre novas possibilidades de trabalho na cadeia criativa”, afirmou. Adriana coordenou as ações e destacou a relevância de conectar saberes produzidos na cidade com caminhos de geração de renda.
As atividades reforçaram o compromisso do programa com a formação prática e com a valorização das expressões culturais em diferentes territórios. Para os estudantes da EJA, participar das vivências significou experimentar a arte como instrumento de pertencimento, aprendizado e potencial fonte de renda, além de ampliar o repertório técnico e estético.

