Vigilância Socioassistencial da SMDHS registra avanços
Em 2018, a equipe da Vigilância reformulará a coleta de dados sobre Medidas Socioeducativas, permitindo, com o novo instrumento, a possibilidade de cruzamento de uma gama maior de dados.
A secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS) avalia como positivos os avanços obtidos pelo setor de Vigilância Socioassistencial, após medidas implantadas desde o início do ano. Foram iniciadas reformulações em seu processo de trabalho, para aprimorar o monitoramento e avaliação dos programas, projetos e serviços da Assistência Social no município.
— Vários avanços foram conquistados pela equipe, como a reavaliação dos fluxos de trabalho interno e externo, a reestruturação da Gestão Documental, a produção de manuais de orientação, e a participação em capacitações e eventos científicos — afirma Luana Fernandes, gerente da Vigilância Socioassistencial, ligada à Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) da SMDHS. Ela destaca ainda a elaboração de instrumento de registro histórico das produções internas e a criação de instrumento de coleta de dados qualitativo, dentre outros.
Ainda segundo Luana, em junho foi realizada uma reunião com as coordenações e técnicos dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) para a devolutiva de dados anuais provenientes do monitoramento dessas unidades. Foi a primeira vez que se conseguiu realizar esse tipo de atividade, desde a implantação da Vigilância no município, em 2013.
— Para o próximo ano, planejamos realizar a devolução de dados também para as unidades de Acolhimento, Centro POP e Instituições da Rede Privada — acrescenta Luana.
Outro avanço apontado foi o instrumento de coleta de dados em formato digital, agilizando o processo e acabando com os erros na alimentação do banco de dados. Este ano, os instrumentos de coleta de dados dos CRAS, CREAS e Rede Privada já foram reestruturados nesse formato. Em 2018, será a vez do Centro POP e o restante das unidades de Acolhimento para Adultos.
Segundo a secretária Sana Gimenes, uma parceria importante também foi consolidada com o Centro de Referência da Criança e do Adolescente (CRCA), da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ) e com o Departamento de Serviço Social de Campos da Universidade Federal Fluminense (UFF), para a realização desse trabalho. A partir da parceria, foi construído o novo instrumento de coleta de dados dos Acolhimentos para criança e adolescente.
— No dia 1º de dezembro, as equipes do CRCA e da Vigilância Socioassistencial da SMDHS vão se reunir com as coordenações e técnicos dos Acolhimentos para apresentação do instrumento e capacitação para seu uso — antecipa a secretária.
Em 2018, a equipe da Vigilância também reformulará a coleta de dados sobre Medidas Socioeducativas, permitindo, com o novo instrumento, a possibilidade de cruzamento de uma gama maior de dados. Além disso, já está em fase de construção o “Painel de Monitoramento” de toda a Rede Socioassistencial.
Fonte: Supcom-PMCG
Por:
Foto: Rafael Peixoto

