Grávida assassinada: Delegada diz que passaporte do pai do bebê foi apreendido
A delegada da 134ª DP (Centro), delegacia que investiga o assassinato da representante comercial Letycia Peixoto Fonseca, que estava grávida de oito meses. Ela foi morta a tiros, na noite da última quarta-feira (02), em frente a casa da mãe, que também foi baleada. De acordo com Natália Patrão, a medida cautelar foi aplicada. “Eu representei pela apreensão do passaporte do pai, como uma forma de resguardar no final do processo, eventualmente, até o final das investigações, porque a gente não sabe como tudo será concluído, a aplicação da lei penal.
No sábado (04), um dos executores, o homem que conduzia a motocicleta utilizada no crime foi preso. O pai do filho de Letycia foi ouvido logo após o crime e foi liberado. Também neste sábado, a delegada afirmou que a motivação do crime foi passional, mas não apontou suspeitos.
A delegada também afirmou que a investigação está demandando quebra de sigilos tecnológicos, de aplicativos atípicos e que essa quebra depende de manifestação do Ministério Público e de decisão judicial e que como está no plantão judiciário, devido a ser final de semana, esses trâmites levam mais tempo.
O crime
Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, grávida de oito meses, foi assassinada a tiros. Ela estava chegando a casa, junto com a mãe, quando dois homens se aproximaram numa motocicleta e o carona efetuou os disparos, a queima-roupa.
Imagens de câmera de segurança registraram o momento do crime e mostram que desesperada, a mãe ainda correu para tentar pegar o atirador. Ela foi empurrada e baleada. O Corpo de Bombeiros foi acionado e as duas mulheres foram socorridas e levadas para o Hospital Ferreira Machado. Letícia já teria chegado ao hospital sem os sinais vitais. O bebê morreu no dia seguinte.
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