Mesa de debate e encenação marcam abertura de aniversário do Museu de Campos

A programação de aniversário de cinco anos do Museu Histórico de Campos, com o tema “5 anos de História Viva” foi aberta na noite desta quarta-feira (28), com uma mesa de debate sobre “Redes Sociais e o Ensino da História Regional”. Em seguida, teve a encenação de um auto teatral sobre a história do município, com alunos do Curso Livre de Teatro da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). A programação segue nesta quinta-feira (29), dia do aniversário do museu, e termina na sexta (30).
A mesa de debate, aberta ao público em geral, foi no auditório do museu, com 80 lugares. Nela, os pesquisadores Genilson Soares e João Pimentel, que usam as redes sociais para divulgar a história de Campos, e o professor de História Cristiano Pluhar destacaram a importância das ferramentas digitais no processo de educação.
— A mesa de debate foi pensada para divulgar os instrumentos “redes sociais” como forma de atrair a atenção dos alunos para nossa história regional. As crianças e adolescentes vivem imersos nesse mundo digital, portanto, devemos criar novos meios de ensino, usando tais mecanismos. Nessa perspectiva, o Museu de Campos também tem utilizado as redes sociais para divulgar nosso contínuo trabalho na preservação e difusão da história, memória e identidade campistas — afirmou a gerente do museu, Graziela Escocard.
Uma hora depois entraram em cena os alunos do módulo avançado do Curso Livre de Teatro da FCJOL para a encenação do “Auto de Posse da Villa de San Salvador de Campos”, mostrando as primeiras ações do núcleo habitacional campista em busca e afirmação de sua identidade. Sob direção de Dedé Muylaert, eles encararam o desafio de sintetizar em 30 minutos, a dramatização do texto escrito há exatos 40 anos pelo ator, poeta, dramaturgo, cineasta e escritor Winston Churchill Rangel.
— Além do desafio de apresentar de forma resumida esse texto maravilhoso, com linguagem da época e detalhes de uma profunda pesquisa realizada pelo autor, inclusive sobre a fauna e flora da região na época, foi também a oportunidade fazer uma justa homenagem as 40 décadas desta bela obra de Winston Churchill — afirmou Dedé Muylaert.
Fonte: Supcom – PMCG
Por:
Edson Cordeiro
Foto: Antônio Cruz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *