Prefeito faz a abertura oficial da 1ª Feira dos Povos de Campos

A 1a Feira dos Povos de Campos foi aberta oficialmente, na manhã deste sábado (1), marcando a reinauguração do Parque Alberto Sampaio  e do anfiteatro Antônio Roberto de Góis Cavalcanti, Kapi. O evento, realizado pela Superintendência de Igualdade Racial, também estreitou os laços entre Angola e Campos.

 

O prefeito de Campos, Rafael Diniz, chegou ao Parque Alberto Sampaio acompanhado de sua avó Dona Zaíra e sua mãe Beatriz Diniz. Ao abrir a feira, o prefeito ressaltou a importância da reativação do Parque Alberto Sampaio. “A diferença de nossa gestão é que o prefeito não toma as decisões sozinho. Sempre está dialogando com sua equipe. Há 29 anos entrávamos, da mesma forma que entramos hoje, com meu saudoso avô Zezé Barbosa, que inaugurou este espaço em 1988. O parque Alberto Sampaio está no coração da cidade e não podíamos permitir o abandono do coração de Campos. Estamos reabrindo esse espaço mesmo enfrentando todas as dificuldades, com menos da metade do orçamento do ano passado, e isso se chama força de vontade”, ressaltou.

 

A Feira dos Povos marcou a presença do vice-cônsul de Angola, Garcia Bessa; da vice-consulesa, Suzana Pedro; e de uma comitiva angolana composta por artistas e acadêmicos. “Esperamos que seja o primeiro de muitos convites. Certamente as relações irão se estreitar. Angola faz parte da história de Campos e para nós é um prazer estarmos estreitando esse laço”, disse Garcia Bessa.

A superintendente de Igualdade Racial, Lucia Talabi, destacou que a ligação entre Campos e Angola vem desde a época da escravidão, quando um grande contingente de negros bantus foram trazidos para o município. “Essa terra recebeu muitos negros bantus. Sabemos todo o carinho que a Angola tem com o Brasil, mas temos que reconhecer que o povo brasileiro não conhece muito da cultura angolana. Espero que seja o recomeço desse elo”, disse ao acrescentar que a Feira dos Povos tende a aproximar as pessoas e promover encontros. “Provamos que juntos podemos superar crises e construir uma nova identidade”, concluiu.