Safra da cana-de-açúcar em Campos este ano deve injetar cerca de R$ 400 milhões e gerar cerca de 5 mil empregos diretos nas usinas

Por: Mário Sérgio Junior – Foto: César Ferreira – PMCG

A produção de cana-de-açúcar injeta na economia de Campos cerca de R$ 400 milhões por ano. E a safra deste ano tem a projeção de gerar cerca de 5 mil empregos diretos nas usinas. Nesta terça-feira (27), foi realizada a missa de ação de graças do início da 23ª safra da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro). A primeira-dama Tassiana Oliveira representou o prefeito Wladimir Garotinho na cerimônia.

O presidente da Coagro e vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, disse que a expectativa de moagem nesta safra é em torno de 900 toneladas. “A gente teve um período de seca no mês de fevereiro e tinha uma perspectiva até de queda da safra, mas nos últimos três meses tivemos chuvas boas. Então, estamos animados pela questão da produtividade agrícola, que deve ser mantida, que foi razoável no passado e que acreditamos que pode melhorar”, disse ao acrescentar que a produção da Coagro será dividida entre o açúcar e o etanol.

Paes também destacou que este período de safra deve gerar 3 mil empregos diretos só na Coagro. “Estamos contratando agora em torno de 2 mil pessoas. Acreditamos que, já a partir do mês de julho, tenhamos 3 mil pessoas trabalhando para a safra da Coagro. Isso mostra a força ainda da cana-de-açúcar na região. Existe a Canabrava também moendo já, gerando outros 2 mil empregos”, explicou.

O secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Almy Junior, que também participou da cerimônia, lembrou da referência histórica da produção de cana no município. “Não podemos esquecer e recapitular sempre a importância da atividade econômica da cana-de-açúcar para a nossa região. Além de histórica, é hoje a principal atividade econômica que gera emprego, renda e gera produtos de qualidade para a natureza humana. Então, a cana é um investimento importante que passa por um processo de transformação a um ambiente mais tecnológico”, comentou.

Presidente do Sindicato da Indústria Sucroenergética do Estado do Rio de Janeiro (SISERJ) e proprietário da Usina Paraíso, Geraldo Coutinho ressaltou que o setor tem mostrado resiliência. “O setor mostra a sua capacidade de se adequar a novos tempos, incorporando novas tecnologias, inclusive até novas rotas de produção. E é um momento muito importante esse reinício de safra, porque é um recado que a gente passa a todos aqueles que torcem a favor, que sim, podem acreditar que o setor está vivo, está forte, vai permanecer como uma importante fonte de geração de emprego e renda na região”, afirmou.

O presidente da Associação Norte Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, falou sobre a expectativa para a safra. “Nós estávamos preocupados com a falta de chuva, mas graças à Deus tivemos uma chuva que não é normal de março para cá e isso diminuiu a quebra de safra. Acreditamos em uma quebra de safra em torno de 30%, então vai ser parecida com a do ano passado”, explicou.

A missa em ação de graças, celebrada pelo padre Wallace Azevedo, também foi prestigiada pelos ex-governadores Garotinho e Rosinha, pais do prefeito Wladimir; pelo secretário estadual de Transportes e Mobilidade Urbana do Rio de Janeiro, Washington Reis; pelo deputado estadual Rosenberg Reis; além de outros secretários municipais, vereadores e demais representantes de prefeituras de outros municípios da região.

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